sexta-feira, 4 de junho de 2010

SIMBOLO




Este é o Símbolo do Sistema CFA/CRAs. Deverá ser usado nas suas várias versões, em toda a comunicação visual dos Conselhos Federal e Regionais de Administração. O Símbolo é composto de um emblema que representa a profissão de Administrador, cuja concepção e composição é detalhada no "Manual de Identidade Visual da Profissão" , inclusive especificações de cores, para aplicação em policromia ou em preto e branco.

A Seguir um Pequeno Histórico de como surgiu o Símbolo do Administrador

O Conselho Federal de Administração promoveu em 1979 um concurso nacional para a escolha de um símbolo que o representasse. Para tanto, foram convidados personalidades relacionadas às artes gráficas, como o industrial José E. Mindlin, o especialista em heráldica Adm. Rui Vieira da Cunha, o grafista Adm. Zélio Alves Pinto, o arquiteto Alexandre Wollner, além dos Presidentes dos Conselhos Regionais de Administração do Rio de Janeiro e de São Paulo, Adm. Antônio José de Pinho e Adm. Roberto Carvalho Cardoso, e do Conselheiro Federal Arlindo BragaSenna, para compor um corpo de jurados que deveriam julgar e escolher o Símbolo da Profissão do Administrador.

O concurso recebeu trezentas e nove sugestões, vindas de quase todos os Estados brasileiros. Estes trabalhos foram analisados por sete membros do júri e teve como primeiro resultado a seleção de 40 (quarenta) trabalhos para serem escolhidos na segunda fase de julgamento. No dia 9 de abril de 1980, em Brasília/DF, foram selecionados 10 (dez) trabalhos para uma segunda fase de julgamento. A escolha final, dificílima, devido às linguagens gráficas distintas e oriundas das diversas regiões do país, finalmente legitimou o símbolo já bastante conhecido, que representa em todo o território nacional a profissão do Administrador. O trabalho escolhido foi apresentado por um grupo de Curitiba, denominado "Oficina de Criação".

O Símbolo escolhido para identificar a profissão do administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores:

O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.

"Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum".

"O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)".

"As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)".

"As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (...) as laterais, as metas a serem atingidas".

ORAÇÃO DO ADMINISTRADOR

"Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR. Reconheço minhas limitações, mas, humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo; Senhor, despido do egoísmo, quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional; Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."




Administrador Rui Ribeiro de Araujo

CRA/DF n.2285

quarta-feira, 2 de junho de 2010

JURAMENTO DO ADMINISTRADOR

Juramento

"Prometo dignificar minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria"

C R A - DF



CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL






http://www.cradf.org.br/home/defaultdois.asp

TUDO OU NADA: ACORDE PARA A VIDA

Lembre-se: na vida, há sempre muitas placas de sinalização. É fundamental estar atentos a essas placas, pois elas orientam nossa caminhada. Não adianta tentar destruí-las, trocá-las de lugar nem fingir que não as vemos.

A vida sempre nos avisa quando estamos no caminho errado. Às vezes, no entanto, nossa inconsciência nos impede de perceber o que estamos fazendo conosco mesmos.
Adianta insistir em ir de São Paulo ao Rio de Janeiro pela rodovia Fernão Dias, que leva a Minas Gerais? É claro que não! Mas quantas vezes vemos isso acontecer com um motorista?
Ele está lá, concentrado no volante, e as placas, durante o tempo todo, apontam a distância que falta para chegar a Belo Horizonte. Nem uma só vez aparece a distância que falta para chegar ao Rio de Janeiro. Mas ele segue em frente até que, de repente, a ficha cai:
- Puxa! Peguei a estrada errada!
Quantas vezes você fez algo parecido com sua vida?
Você afundou o pé no acelerador e foi em frente. As placas de sinalização mostravam que estava na direção errada, mas você nem percebeu os sinais. Insistiu naquela estrada sem se dar conta de que estava entrando numa fria. Quando, enfim, percebeu que havia tomado o rumo errado, você ficou extremamente irritado e precisou pegar o primeiro retorno que encontrou.
É sem dúvida raro o fato de que alguém permaneça dirigindo em uma estrada de rodagem errada por muito tempo, mas há quem fique eternamente em um caminho de vida que não lhe traz felicidade. Muitas placas mostram o caminho errado, mas a pessoa continua insistindo. Os filhos avisam, a insônia avisa, a vontade de beber, que cresce dia após dia, avisa... Mas ela permanece naquele caminho como um robô teleguiado. Ignora os sinais da vida e procura justificar seu comportamento.
Existe um comportamento ainda pior: a destruição das placas de sinalização. É como se o viajante destruísse todas as placas que indicam que está a caminho de Belo Horizonte. Prefere destruí-las a parar e perguntar. Afasta-se dos verdadeiros amigos, que o avisam sobre o caminho errado, afasta-se do filho, que insiste em lhe mostrar que não está bem, isola-se do mundo, abandona a terapia. Lembre-se: a destruição das placas não elimina a dificuldade de criar felicidade em sua vida!
Certa vez, um amigo meu se apaixonou por uma mulher totalmente destrutiva cujo único interesse era apropriar-se do dinheiro dele. A família e os amigos, eu inclusive, tentaram alertá-lo sobre o caráter da moça. Ele se distanciou de todos.
Depois de algum tempo, já um pouco desconfiado de que havia algo errado, contratou um detetive que grampeou o telefone da moça e gravou suas conversas. Em uma delas, falando com uma amiga, a namorada revelou que não o amava e que, depois de pegar todo o dinheiro dele, passaria a viver com outro. Quando meu amigo me mostrou essa fita, pensei que deixaria a moça. Mas minhas esperanças foram vãs. Depois de alguns dias, ele começou a dar justificativas para a conversa da namorada. Teve muitas dores de cabeça até conseguir separar-se dela.
Esse é o caso típico de alguém que está no caminho errado, quebra as placas e passa a justificar sua infelicidade. Cuidado!
É claro que, conforme vimos no capítulo anterior, quando você decide trilhar um caminho, é importante escolhê-lo bem e manter-se nele com persistência. Se você, porém, perceber que está no caminho errado, será melhor mudar de rota. Faça o retorno mais próximo e comece tudo de novo! É muito mais proveitoso fazer isso do que seguir sofrendo eternamente.
Lembre-se: na vida, há sempre muitas placas de sinalização. São enxaquecas ou insônias freqüentes, distúrbios alimentares, dificuldades sexuais, pessoas que se aproximam ou se afastam, brigas eternas no casamento, um filho que apresenta problemas de desenvolvimento emocional, enfim, uma infinidade de ocorrências - algumas aparentemente banais, outras avassaladoras - que nos oferecem indícios do caminho que estamos trilhando.
É fundamental estar atentos a essas placas, pois elas orientam nossa caminhada. Não adianta tentar destruí-las, trocá-las de lugar nem fingir que não as vemos. Todas essas são tentativas infantis de nos iludir, pois, se estivermos seguindo um caminho que não leva à plenitude, os avisos se tornarão cada vez mais freqüentes e intensos. No começo, sentimos uma angústia que se transforma em insônia e, de repente, torna-se depressão. E não adianta adiar o momento de mudar de estrada. Por mais que tentemos destruir os sinais, eles continuarão a aparecer à frente até tomarmos uma decisão e escolhermos outro rumo.


Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 13 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O CAMPEONATO PERMANENTE

Por Roberto Shinyashiki
Repetir velhas fórmulas eternamente é a negação do mais sublime no ser humano: a capacidade de criar. Evoluir é a própria essência da vida.
Mudar dá trabalho. E exige tempo, dedicação e planejamento. Mas apenas os profissionais dispostos a evoluir permanentemente têm condições de realizar seus sonhos. Quando trocamos de provedor de acesso à internet, temos de cadastrar um novo login e escolher uma nova senha, correto?

Pois é. O problema é que muita gente não se dá conta de que o provedor não é mais o mesmo e continua a digitar a velha senha. Ora, se o site é outro, o serviço é outro, o conteúdo é outro, é lógico que a senha antiga não vai funcionar!

O problema não está nem na velha senha nem no novo provedor. Está em você querer usar a mesma atitude para o resto da vida, sem levar em conta que a situação mudou. Muitas pessoas continuam, pela vida afora, utilizando métodos que funcionaram no passado, na esperança de que estes as levem ao sucesso. O resultado costuma ser o fracasso.

SE O PROBLEMA É NOVO, AS SOLUÇÕES TÊM DE SER NOVAS! NÃO ADIANTA REPETIR FÓRMULAS QUE NÃO FUNCIONAM MAIS.
O campeão está sempre atento e sabe que deve evoluir, porque há sempre uma novidade tecnológica, um novo programa de computador a ser instalado, um novo site com um novo conteúdo.

O mundo mudou e continua mudando todos os dias. A evolução tem de ser uma constante. No fundo, a maioria das pessoas pensa que as mudanças são passageiras e que em breve tudo voltará a ser como era. Dessa forma, muitos acabam sofrendo por não entenderem o porquê de suas ideias e posturas não serem valorizadas.

Se a senha que você está usando não funciona, o primeiro passo é perceber que o site mudou. O mundo de hoje não é igual ao de ontem. A vida se tornou um campeonato permanente: assim que uma partida termina, outra começa. É preciso abrir os olhos e ficar atento às mudanças!

Certamente você lutou muito para montar sua empresa. Mas conseguir criá-la foi apenas o início da sua aventura como empreendedor. É preciso que ela permaneça competitiva e, para isso, é muito importante ter foco no negócio e principalmente ficar atento às mudanças que ocorrem não só com os concorrentes, mas com as mudanças globais.

Você lutou muito até chegar à gerência na sua empresa. Parabéns!

Mas agora está na hora de aproveitar a oportunidade e mostrar toda sua capacidade para ocupar o cargo. É muito comum o profissional conseguir atingir seu objetivo e achar que o campeonato está ganho. Ele costuma se tornar arrogante, achando que já viu tudo e que já conhece tudo. Não percebe que à sua volta o mundo está mudando e que novos jogadores estão se capacitando para ocupar o seu lugar. Quando ocorre a primeira derrota, esse profissional é surpreendido e muitas vezes não consegue mais se recuperar.

A vida apresenta desafios cada vez maiores. E é bobagem imaginar que esse ritmo vai diminuir. Nas empresas, as equipes frequentemente se iludem pensando que, após terminar um projeto, haverá um período tranquilo. No momento seguinte, porém, aparece outro projeto, que exige ainda mais de todos.

Você já imaginou o que seria de um antivírus para computadores se a empresa proprietária não disponibilizasse atualizações regulares e ficasse mais de um ano sem lançar uma nova versão do produto? Seria o caos, porque novos vírus surgem a cada semana.

Como o mundo não para de evoluir, é evidente que sua carreira, sua empresa e seu comportamento também devem evoluir com ele. É possível que você esteja querendo perguntar: “Mas, Roberto, quando é que a tranquilidade do passado vai voltar?”.

O tempo não volta. Ele está sempre avançando em direção ao futuro. Temos de aprender a desfrutar a agitação do momento. Calmaria é sinal de que os negócios vão mal.

Vivemos hoje em um mundo altamente competitivo. Temos de aprender a realizar nossos projetos dentro desse cenário, levando em conta que o estresse faz parte de nossa vida e que, muitas vezes, temos de trabalhar e produzir sob tensão.

Também temos que aprender a minimizar os efeitos da tensão e do estresse, mas sem a pretensão de eliminá-los de nossa vida. Viver sem esses fatores só é possível para quem desiste do campeonato, para aqueles que preferem não correr riscos.

Tensão e estresse fazem parte do jogo. A cantora que se propõe a cantar para um público de cinquenta mil pessoas sabe que, se falhar, poderá receber uma vaia inesquecível. Mas escolhe correr esse risco para dar a si mesma a chance de ter o prazer de ser aplaudida de pé por essas mesmas cinquenta mil pessoas. Assim agem os verdadeiros campeões.

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A vaca e o Precipício

Um filósofo passeava por uma floresta com um discípulo, conversando sobre a importância dos encontros inesperados. De acordo com o mestre, tudo que está diante de nós nos oferece uma chance de aprender ou ensinar. Quando cruzavam a porteira de um sítio que, embora muito bem localizado, tinha uma aparência miserável, o discípulo comentou:
- O senhor tem razão. Veja este lugar… Acabo de aprender que muita gente está no paraíso, mas não se dá conta disso e continua a viver em condições miseráveis.
- Eu disse aprender e ensinar – retrucou o mestre. Constatar o que acontece não basta; é preciso verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas.
Bateram à porta da casa e foram recebidos pelos moradores: um casal, três filhos, todos com as roupas sujas e rasgadas.
- O senhor está no meio desta floresta, não há nenhum comércio nas redondezas – observou o mestre ao pai de família. Como sobrevivem aqui?
E o homem, calmamente, respondeu.
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Parte desse produto nós vendemos ou trocamos, na cidade vizinha, por outros gêneros de alimentos. Com a outra parte, produzimos queijo, coalhada e manteiga para o nosso consumo. E assim vamos sobrevivendo.
O filósofo agradeceu a informação, contemplou o lugar por um momento e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo:
- Pegue a vaquinha daquele homem, leve-a ao precipício e jogue-a lá embaixo.
- Mas ela é a única forma de sustento da família! – espantou-se o discípulo.
O filósofo permaneceu calado. Sem alternativa, o rapaz fez o que lhe pedira o mestre, e a vaca morreu na queda. A cena ficou gravada em sua memória.
Muitos anos depois, já um empresário bem-sucedido, o ex-discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-los financeiramente. Ao chegar lá, para sua surpresa, encontrou o local transformado num belíssimo sítio, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que a humilde família tivesse precisado vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
- Para onde foi à família que vivia aqui há dez anos?
- Continuam donos do sítio.
Espantado, ele entrou correndo na casa, e o senhor logo o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz nem respondeu, pois se achava por demais ansioso para saber como o homem conseguira melhorar tanto o sítio e ficar tão bem de vida.
- Bem, nós tínhamos uma vaca, mas ela caiu no precipício e morreu – disse o senhor. Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. Como as plantas demoravam a crescer, comecei a cortar madeira para vender. Ao fazer isso, tive que replantar as árvores e precisei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que talvez pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou eu já estava exportando legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui: ainda bem que aquela vaquinha morreu!
Atirar a vaca pode ser mudar de ramo de negócio, buscar novas oportunidades, mudar de emprego, fechar um negócio, sair da sociedade que há muito você deseja, enfim, mude… faça algo diferente para descobrir suas reais potencialidades.
Mesmo que sua vaca seja bonitinha… talvez esteja na hora de atirá-la no precipício! Que tal…”

Texto extraído do site: http://www.amigorico.org/blog/2008/10/31/crise-ou-oportunidade-de-negocio/